Estas palmeiras alinhadas penso que pouco têm a ver com a ilha. De qualquer forma, elas existem um pouco por toda a ilha. E mesmo nos tempos mais recentes mereceram apostas erradas de novas importações, ainda por cima, ao que parece, vinham com passageiros clandestinos, os escaravelhos, que iriam dar cabo não só dos veículos que as trouxeram como igualmente de outras que danificaram complemente, que já viviam tranquilamente na ilha da Madeira.
Telhados da cidade, com árvores a emergirem entre os telhados. Nesta fotografia sobressai uma chaminé antiga que penso ser da antiga confeitaria Lua, na Rua da Carreira.
Na referida chaminé vemos o que parecem ser degraus, o que, a ser assim, seriam um desafio para quem a tinha de subir esta escada.
O navio de cruzeiros Boudicca, em mais uma escala ao Porto do Funchal. Nesta fotografia, além do paquete da Fred Olsen Lines, podemos ver claramente três hotéis e ainda os jardins de um quarto, do Pestana Casino Park.
Em relação aos outros três, vemos dois hotéis de 5 estrelas, um de cada lado do navio. À esquerda, o hotel The Cliff Bay, e, à direita, o Belmond Reid's Palace.
Junto ao barco, à direita, atrás da bandeira da Região Autónoma da Madeira, está o Pestana CR7, de quatro estrelas, uma unidade hoteleira do Pestana Hotels Group e do jogador de futebol madeirense Cristiano Ronaldo.
O pelourinho voltou ao seu local original. Nesta mudança, aproveitaram para ali colocar duas partes da construção original, que estavam na Quinta Museu das Cruzes, no Funchal. Nesse espaço ficou um vazio de ideias que entristece quem olha. Parece que roubaram algo e taparam com cimento o buraco. No fundo, só não roubaram.
As peças originais ainda no Museu Quinta das Cruzes |
A esperança é que escureçam com o tempo, e se aproximem dos originais trabalhados pela natureza há muitos séculos. Afinal, não é muito tempo. Havemos de lá chegar para ver se é verdade.
O pelourinho na localização anterior, e ainda sem as peças originais |
Reza a história que em 1486, D. Manuel enviou um pelourinho para a ilha, tendo sido instalado no lugar a que deu nome, o Largo do Pelourinho. Além de ser um centro de castigos que pretendiam ser públicos e exemplares, era também o ponto de encontro e passagem de muitas pessoas.
A nau Santa Maria de Colombo é um caso de sucesso comercial na ilha da Madeira. Embora historicamente pouco tenha a ver com a Madeira, a não ser pela presença de Colombo na Madeira, a verdade é que aquele barco à vela ficou conhecido por ter ajudado o navegador a descobrir ou a chegar à América já habitada, ainda por cima por acaso.
De qualquer forma, a construção desta nau na Madeira, em Câmara de Lobos, revelou-se um caso de sucesso do holandês Rob Wijntje, que já havia renascido o iate à vela Albatroz, que estava perdido num cais qualquer. Começou com esse barco, as viagens com turismo, já lá vão muitos anos, e depois evoluiu para a nau. Tem o mérito de ter arriscado e ter vencido.
Esta fotografia mostra o limite da encosta da cidade do Funchal, referente à freguesia do Monte. De uma forma sintética, podemos ver sensivelmente a meio da imagem o Monte Palace Tropical Garden, um espaço único que não dispensa uma visita. Logo por cima da casa do espaço museológico, está a igreja do Monte com as suas inconfundíveis duas torres.
Muito mais acima temos o Terreiro da Luta, onde fica a estátua de Nossa Senhora da Paz, quase impercetível a esta distância, à direita do maior edifício que vemos no topo.
No edifício da esquerda, onde está em evidência o telhado, encontra-se a Quinta do Terreiro da Luta, um espaço atualmente utilizado para ocasiões especiais como casamentos e eventos.
Uma nota final para referir que os postes verdes que vemos espaçados à direita são do teleférico que ligado diariamente a zona velha da cidade até bem perto do Monte Palace Tropical Garden.
Parece um contrassenso o que vou escrever, mas é a realidade. No Porto do Funchal, gosto mais de fotografar os navios de cruzeiro quando saem, como acontece com este da Holland America Line, o Koningsdam.
Não devia de ser assim porque depois o navio segue viagem e fico sem poder apreciá-lo.
A razão reside em duas realidades. Em primeiro lugar, a maioria dos navios que chega ao Funchal entra no porto de noite. Ainda que veja alguns aportarem, a fotografia não sobressai como gosto. E é isso mesmo que, a maior parte das vezes a luz da tarde dá outro encanto às fotografias.
Esta fotografia mostra lugares da cidade. Em primeiro plano, onde podemos ver muitos mastros, temos a Marina do Funchal. Ao seu lado, sobressai o extremo do cais da cidade, que é visitável e que divide duas marinas.
O grande telhado que está atrás do cais e de parte da marina é o Palácio de São Lourenço.
Onde toca a ponta do mastro maior da fotografia encontramos um antigo hotel, que hoje pertence à Santa Casa de Misericórdia do Funchal. Ali funciona um lar de idosos e os serviços de estatísticas do Governo. Duas vertentes que não ligam.
A torre que "entra" por este edifício dentro é da igreja de São Pedro.
Um pouco mais à esquerda, onde se vê outra torre, é da igreja do Convento de Santa Clara. Muito junto a este núcleo temos a casa do Museu Quinta das Cruzes, com as frondosas árvores que pincelam o seu bonito jardim.
Ainda por cima do edifício da Santa Casa temos um hotel que é uma relíquia o Monte Carlo.
Para quem desconhece, principalmente os continentais que confundem a ilha da Madeira com as dos Açores, a bandeira que vemos nesta fotografia é a da Região Autónoma da Madeira. Esta bandeira, em concreto, está no terminal norte do Porto do Funchal, mesmo ao lado do Museu CR7 e hotel Pestana CR7. Cristiano Ronaldo que volta a estar presente por estes lados na sua terra natal com a sua marca, na grua elevatória para os barcos à vela cuja compra patrocinou, a qual podemos ver à esquerda.
Em relação aos navios, temos, ainda atracado no porto, o Britannia, e já a fazer manobras de saída, o Celebrity Eclipse. Dois grandes barcos que enobrecem qualquer porto.
Os Sitways da Stigo são uma novidade na oferta turística. Podem ser utilizados facilmente, porque têm uma condução intuitiva, e estão baseados na Avenida Sá Carneiro.
Nesta fotografia sobressai o Museu de História Natural do Funchal, o mais antigo museu do arquipélago da Madeira. Localiza-se no Palácio de São Pedro, uma das mais significativas obras da arquitetura civil portuguesa, de finais do século XVII, na Rua da Mouraria.
Existia como Museu Regional da Madeira desde 1929, mas foi inaugurado com a designação de Museu Municipal do Funchal (mais recentemente Museu Municipal do Funchal (História Natural)) oficialmente em 5 de outubro de 1933.
Ao seu lado ainda vemos a torre da igreja de São Pedro.
Detalhe da Estátua da Autonomia, que já aqui escrevi, é uma das que mais gosto no Funchal. Localizada na Praça da Autonomia, é uma obra-prima do escultor madeirense Ricardo Veloza. Carateriza-se por ser esculpida em bronze e placas de betão. Representa uma mulher que irrompe, simbolizando a autonomia do arquipélago arrancada a ferros.
O veleiro Sagres em manobra numa das suas escalas à Madeira. Na fotografia, propositadamente não inclui o rebocador que apoia o navio nesta manobra de viragem de 180 graus no interior do Porto do Funchal. Na realidade, a manobrabilidade deste tipo de embarcações é muito limitada. Admito que este navio-escola da Marinha Portuguesa não disponha de apoios como os bow thrusters, que auxiliam os navios nestas manobras e os tornam autónomos.
Na Madeira há hotéis com vistas como esta alcançada a partir de um dos quartos dos últimos andares do FourViews Baía, uma unidade hoteleira de quatro estrelas que tem uma localização privilegiada na cidade, capital da ilha. O edifício antigo que vemos na fotografia é a Fortaleza de São João Baptista do Pico.
Esta fotografia é mais uma que dispensaria palavras. Mas posso referir que se trata de uma foto a pensar unicamente no enquadramento.
Em termos geográficos, estamos em presença do topo do edifício Insular, no Largo do Pelourinho, comprado pelo empresário Avelino Farinha. Tudo leva a crer que irá adaptar o antigo edifício industrial para uma unidade hoteleira no centro da cidade que, se assim acontecer, poderá ser o Savoy Pelourinho.
Estátua dedicada a Francisco Sá Carneiro, primeiro-ministro de Portugal, que faleceu num acidente/atentado de avião em 1980. Nunca percebi porque a Madeira tinha dedicado um espaço tão nobre ao político que ainda por cima tem uma Avenida com o seu nome, que segue a esta rotunda onde está ao centro. Reconheço que terá sido um grande estadista mas nem esteve no cargo um ano, em 1980, e a grande conquista da Madeira, a sua autonomia política e administrativa aconteceu em 1976.
Ainda por cima, embora seja bonito para o enquadramento da fotografia, este verde alto das plantas tapa a explicação do que é aquele busto. Seja como for estaria numa zona de acesso condicionado e, por isso mesmo, pouco explicativo.
Veria muito mais agrado neste lugar a estátua do nosso eterno Max, que está esquecido na Zona Velha da cidade do Funchal.
O Club Med 2 esteve há umas semanas no Funchal. Partiu calmamente e rodou para oeste. Infelizmente, quando estava mais próximo do Porto do Funchal não tinha içado as velas. Só mais tarde, quando já deveria estar a passar próximo do hotel The Cliff Bay é que reparei que as tinha. Fiz um grande zoom e o resultado é este quando o iate de cruzeiros velejava em direção ao outro lado do atlântico.
Nesta fotografia obtida a partir da Pontinha, vemos na sua cor inconfundível, amarela escura, o Forte de São Tiago. À direita ainda vemos uma parte do Complexo Balnear da Barreirinha. E, à esquerda da igreja do Socorro, está o hotel Quinta Bela de São Tiago, de quatro estrelas. Além do conforto e qualidade da unidade permite desfrutar de uma vista soberba para a cidade e baía do Funchal.
Existem fotografias que escrever acerca delas distrai. De qualquer forma, uma nota apenas para esta foto que registei de uma casa na Rua Nova de São João para referir as pujantes buganvíleas, as bananeiras com os seus cachos de bananas e as estrelícias que se vêem timidamente no seu laranja entre o verde predominante.
O Design Centre Nini Andrade Silva tem uma localização privilegiada no Porto do Funchal. Fica num ilhéu, na Fortaleza de Nossa Senhora da Conceição. É um amplo espaço com restauração, exposições e loja. A juntar a tudo isto temos a vista em toda a volta, como neste caso, para sul, para imenso mar. A norte está a vista para o anfiteatro do Funchal.
Registei esta fotografia há algum tempo. Acho graça à navegação lado a lado entre o iate e o barco dos pilotos. Este quadro acontece constantemente por estes homens do mar quando chega e sai um navio do Porto do Funchal. Neste caso, é o iate Yersin que deixa a Madeira onde esteve durante algum tempo.
Hoje está de regresso ao Funchal o navio de cruzeiros AIDAprima, que vemos aqui atracado no Porto do Funchal, naquela que foi a sua primeira escala à Madeira, há precisamente uma semana. Fiz esta fotografia numa base muito ondulante a ameaçar um mergulho no mar que, apesar da altura do ano, está com temperaturas bem amenas. E tudo para enquadrar o elegante paquete da Aida Cruises com um típico barco Xavelha da nossa ilha.
Curiosamente, apercebi-me mais tarde que também tinha registado um dos barcos que diariamente levam os turistas a ver os cetáceos no litoral sul da ilha. Talvez até estivesse com passageiros do AIDAprima.
Em primeiro plano vemos o restaurante Beerhouse que carateriza pela produção própria de cerveja. Logo a seguir estão as marinas do Funchal divididas pelo cais da cidade.
Com aquela mancha verde chegamos à Praça do Povo, um nome infeliz a fazer lembrar os países comunistas, e, lá ao fundo, a zona velha, com o hotel Porto Santa Maria e o Forte de São Tiago.
A cidade do Funchal vai do mar à serra. Nesta fotografia sobressai, pela sua altura, o edifício de apartamentos conhecido como prédio da caixa. É uma edificação dos anos 60 que ainda se mantém atual.
Mais acima vemos uma ponte que passa sobre o Caminho do Comboio. Faz parte da via rápida que segue em direção a leste. E subindo mais um pouco temos a igreja do Livramento, com uma arquitetura desenquadrada.
Valeu a pena. Apenas com a ideia de fotografar o AIDAprima, que nesta segunda-feira fez a sua estreia na Madeira, a aproximação do Mein Schiff 4 (o primeiro da esquerda para a direita) foi um motivo para aguardar a sua chegada e juntar estes dois magníficos navios de cruzeiros no Porto do Funchal. Atrás dos dois paquetes vemos ainda o navio Lobo Marinho, da Porto Santo Line, que liga todos os dias a Madeira e o Porto Santo com viagens confortáveis.