A fotografia mostra dois conjuntos edificados da cidade. Em primeiro plano, vemos a Casa-Museu Frederico de Freitas, em tons avermelhados, que é uma presença marcante na Calçada de Santa Clara e um elemento de destaque no âmbito da arquitetura civil urbana da zona histórica da São Pedro e do centro do Funchal. O edifício é o resultado de sucessivas remodelações e ampliações.
Frederico de Freitas começa a colecionar a partir dos anos 30. É a mudança para a ampla moradia da Calçada que lhe permitiu organizar a sua Casa das Coleções.
Inicialmente, colecionava objetos relacionados com a Madeira. Mas logo se tornou mais abrangente envolvendo um vasto conjunto de peças de escultura, pintura, mobiliário, cerâmica, gravura, de origem nacional e estrangeira.
Recebido o legado, em 1978, o Governo Regional inaugura a Casa-Museu inaugurada em 1988, com a abertura da Casa da Calçada e de uma zona dedicada às Exposições Temporárias.
O projeto do museu ficou completo em 1999, com a conclusão da Casa dos Azulejos, concebida e edificada para acolher o importante acervo de azulejaria, com condições de acessibilidade, reservas, oficina e Auditório e da Casa da Entrada.
Mas abaixo está o Museu de História Natural do Funchal, localizado no Palácio de São Pedro, uma das mais significativas obras da arquitetura civil portuguesa, de meados do séc. XVIII.
O Museu foi inaugurado oficialmente a 5 de outubro de 1933.
O navio de cruzeiros Tui Discovery deixa o Porto do Funchal. Como sempre, a saída é feita com um piloto a bordo, que apoia o comandante na manobra relativamente simples neste porto. Depois de concluída a tarefa, o piloto deixa o paquete e embarca na lancha dos Pilotos que o aguarda estrategicamente ao lado, seguindo o mesmo rumo.
Por isso escrevo no título que são 2 navios com 2 tamanhos diferentes.
A Calçada Portuguesa está muito presente nas ruas da cidade do Funchal. Esta fotografia regista um dos motivos que podem ser apreciados na Rua de João Tavira, aquela que terá a maior variedade de quadros calcetados com pedras brancas e pretas.
A partir de hoje, passo a escrever em português no site Funchal Daily Photo. Depois de uma exigência, ou perto disso (pelo menos sempre fiquei convencido que assim era), para que estivesse em inglês se quisesse que figurasse no portal internacional de cidades City Daily Photo, onde está desde o início, em 2009, decidi agora que vou escrever na língua de Fernando Pessoa. Hoje, não essa imposição, se é que havia.
Sei perfeitamente que a grande maioria das pessoas que seguem ou vêem o site é de fora de Portugal, mas também há muito que queria escrever na minha língua, que domino, com a qual me consigo expressar muito bem.
Aliás, foi precisamente por ter escolhido a matriz da língua inglesa que me levou a que a maioria dos meus posts apenas surgisse com a fotografia. Estou ciente que, por vezes, uma fotografia dispensa apêndices, mas outras exige um complemento.
Em relação a esta fotografia, é uma entrada charmosa de uma quinta madeirense que fica na Rua da Levada de Santa Luzia.