O navio de cruzeiros 'Spirit of Discovery' fez ontem a sua estreia no Porto do Funchal. Na passagem pela Madeira viajou com 508 tripulantes e 952 passageiros.
A fotografia mostra a saída do paquete da 'Saga Cruises', depois de ter estado atracado no Cais noite.
O Spirit of Discovery, construído na Alemanha, entrou ao serviço em julho deste ano.
Estes barris
estão no Instituto do Vinho, Bordado e do Artesanato da Madeira. O da esquerda deu
a volta ao mundo, no convés do navio-escola Sagres, da Marinha Portuguesa.
Levava a bordo 55 litros da casta Malvasia.
O barril embarcou
no veleiro no dia 22 de janeiro de 2010, durante uma passagem feita unicamente
ao Funchal com esse propósito. Regressou à capital madeirense cerca de um ano
mais tarde, a 25 de fevereiro de 2011, a bordo de outro navio da Marinha.
O barril passou
por mais de 20 países, alguns dos quais o Vinho Madeira tem expressão comercial,
como os Estados Unidos da América, o Japão e o Brasil.
Mas o vinho
esteve presente também no Uruguai, na Argentina, no Chile, no Peru, no Equador,
no México, na China, incluindo Macau, na Coreia do Sul, na Indonésia, em Timor-Leste,
em Singapura, na Tailândia, na Malásia, na União Indiana, no Egipto e na
Argélia.
Curiosamente,
juntamente com o embarque do barril em 2010, foram mandadas igualmente 30
garrafas de Vinho Madeira, com as quais o Capitão-de-fragata, Proença Mendes, se
prontificou a brindar, com os seus convidados, em cada porto de escala do
navio.
A iniciativa
veio comprovar a veracidade da epopeia do "vinho da roda", quando os
tonéis eram enviados nos porões até à Índia para apressar o processo de
envelhecimento e aumentar o valor comercial. Isto porque, depois de
desembarcado, no regresso, o vinho foi alvo de uma prova cega que provou isso
mesmo.
Ontem falei das vistas que as viagens pelo mar proporcionam. Hoje mostro um dos barcos que tem propostas diárias para as fazer. Trata-se do Ventura do Mar, um iate construído com traça madeirense.
As viagens turísticas e as viagens particulares pelo mar a sul da cidade, e de toda a ilha, permitem ver realidades como esta onde temos os hotéis Vidamar Madeira, à esquerda, e o The Cliff Bay, com os respetivos acessos ao mar.
A igreja e o Convento de Santa Clara, estão a ser intervencionados com importantes obras de beneficiação do conjunto edificado a partir de 1492. Por isso mesmo, da varanda passei a ter uma nova companhia.
Existem fotografias que "falam" por si. Esta poderia dispensar palavras.
No entanto, posso complementar o que mostra, referindo que a ponta da chaminé que vemos em primeiro plano está no atual Jardim de Santa Luzia. Pertencia à antiga Fábrica do Torreão, que transformava cana-de-acúcar em açúcar.
Atrás da chaminé está uma das muitas pontas que interligam partes para que a Via Rápida seja uma realidade que encurta distâncias.
Mais acima, um edifício de arquitetura diferente, mostra a igreja do Livramento cuja torre parece ligar ao Hospital Dr. João de Almada, que se estende entre o imenso verde.
As flores são uma presença constante nas casas do Funchal e em toda a ilha. Umas não estão visíveis a quem passa nas ruas; outras ornamentam entradas como estas, sobre uma estrutura metálica como que a dar as boas-vindas.
O marco indicativo da
estátua de Mary Jane Wilson, situada
num lugar pouco acessível no Largo Severiano Ferraz, no Funchal. Daqui, deste sinal, e de qualquer outro ponto, mal se percebe onde está o trabalho escuktórico no meio daquela vegetação. Se olharmos bem podemos vê-la, nesta perspetiva, de lado, a "olhar" para a nossa direita.
É uma estátua
em bronze, de 2006, da autoria do escultor Ricardo Velosa.
Filha de
pais ingleses, Mary Jane Wilson nasceu na Índia, a 3 de outubro de 1840.
Depois de um
percurso de vida que a fez converter-se do anglicanismo ao catolicismo, assumiu
o nome de irmã Maria de São Francisco. Recebeu o batismo em França, em 1874.
Chegou à
Madeira com 40 anos, em maio de 1881, como enfermeira de uma doente inglesa.
A “Boa Mãe”,
como ficou conhecida, faleceu com 76 anos no convento de São Bernardino, em
Câmara de Lobos, no dia 18 de outubro de 1916, onde estava incumbida de criar
uma escola de formação e orientação vocacional para rapazes que pudessem vir a ingressar
no seminário diocesano.
O rooftop hotel Gardens, uma unidade que já se chamou Vila Ramos, Savoy Gardens, e passou a designar-se simplesmente Gardens no portfólio de Savoy Signature, que tem o Savoy Palace, igualmente no Funchal, como unidade de bandeira.
É curioso como estas figuras que nos fazem lembrar Marilyn Monroe (1926-1962) surgem com alguma regularidade nesta loja na Rua da Mouraria. Já uma vez tive oportunidade de partilhar uma semelhante, que bem parece a atriz, até pelo sinal junto do nariz. Nessa altura, estava sozinha na montra da Leodecor.
O Independence of The Seas é um navio que visita algumas vezes no ano a cidade do Funchal. Sempre com o tempo cronometrado, é verdade, mas enquanto está atracado a sua presença é notada, pelo menos por três razões: pela sua beleza, pelo grande movimento que os mais de quatro mil passageiros trazem às ruas da cidade, e, ultimamente, por algo menos positivo que é o fumo branco constante que sai das suas chaminés. É verdade que o navio de cruzeiros da Royal Caribbean Cruises não saiu ontem do estaleiro, mas também não é muito antigo porque foi entregue em 2008.