Estes barris
estão no Instituto do Vinho, Bordado e do Artesanato da Madeira. O da esquerda deu
a volta ao mundo, no convés do navio-escola Sagres, da Marinha Portuguesa.
Levava a bordo 55 litros da casta Malvasia.
O barril embarcou
no veleiro no dia 22 de janeiro de 2010, durante uma passagem feita unicamente
ao Funchal com esse propósito. Regressou à capital madeirense cerca de um ano
mais tarde, a 25 de fevereiro de 2011, a bordo de outro navio da Marinha.
O barril passou
por mais de 20 países, alguns dos quais o Vinho Madeira tem expressão comercial,
como os Estados Unidos da América, o Japão e o Brasil.
Mas o vinho
esteve presente também no Uruguai, na Argentina, no Chile, no Peru, no Equador,
no México, na China, incluindo Macau, na Coreia do Sul, na Indonésia, em Timor-Leste,
em Singapura, na Tailândia, na Malásia, na União Indiana, no Egipto e na
Argélia.
Curiosamente,
juntamente com o embarque do barril em 2010, foram mandadas igualmente 30
garrafas de Vinho Madeira, com as quais o Capitão-de-fragata, Proença Mendes, se
prontificou a brindar, com os seus convidados, em cada porto de escala do
navio.
A iniciativa
veio comprovar a veracidade da epopeia do "vinho da roda", quando os
tonéis eram enviados nos porões até à Índia para apressar o processo de
envelhecimento e aumentar o valor comercial. Isto porque, depois de
desembarcado, no regresso, o vinho foi alvo de uma prova cega que provou isso
mesmo.
Ontem falei das vistas que as viagens pelo mar proporcionam. Hoje mostro um dos barcos que tem propostas diárias para as fazer. Trata-se do Ventura do Mar, um iate construído com traça madeirense.