A garrafa de Vinho Madeira é especial. Diria que é mais especial que as outras que têm o secular vinho madeirense no seu interior.
Faz parte de um lote restrito de 600 garrafas denominadas 'The Winemaker's Selection', alusivas à descoberta da ilha da Madeira, e tem um custo unitário de 5 500€.
Trata-se de um blend que combina 11 vinhos Madeira dos séculos XIX, XX e XXI,. tradicionalmente envelhecidos e provenientes de 5 castas brancas típicas da Madeira: Sercial, Verdelho, Terrantez, Boal e Malvasia. O vinho mais antigo é de 1863 e o mais recente é de 2004.
Além do vinho, toda a envolvência é cuidada. A garrafa, é de cristal e personalizada, pelo que não existem duas iguais. A caixa é cuidada e ornamentada.
Estes barris
estão no Instituto do Vinho, Bordado e do Artesanato da Madeira. O da esquerda deu
a volta ao mundo, no convés do navio-escola Sagres, da Marinha Portuguesa.
Levava a bordo 55 litros da casta Malvasia.
O barril embarcou
no veleiro no dia 22 de janeiro de 2010, durante uma passagem feita unicamente
ao Funchal com esse propósito. Regressou à capital madeirense cerca de um ano
mais tarde, a 25 de fevereiro de 2011, a bordo de outro navio da Marinha.
O barril passou
por mais de 20 países, alguns dos quais o Vinho Madeira tem expressão comercial,
como os Estados Unidos da América, o Japão e o Brasil.
Mas o vinho
esteve presente também no Uruguai, na Argentina, no Chile, no Peru, no Equador,
no México, na China, incluindo Macau, na Coreia do Sul, na Indonésia, em Timor-Leste,
em Singapura, na Tailândia, na Malásia, na União Indiana, no Egipto e na
Argélia.
Curiosamente,
juntamente com o embarque do barril em 2010, foram mandadas igualmente 30
garrafas de Vinho Madeira, com as quais o Capitão-de-fragata, Proença Mendes, se
prontificou a brindar, com os seus convidados, em cada porto de escala do
navio.
A iniciativa
veio comprovar a veracidade da epopeia do "vinho da roda", quando os
tonéis eram enviados nos porões até à Índia para apressar o processo de
envelhecimento e aumentar o valor comercial. Isto porque, depois de
desembarcado, no regresso, o vinho foi alvo de uma prova cega que provou isso
mesmo.
10 anos. É verdade. Hoje é um dia especial para mim, para este blogue e para cidade, pois completa uma década.
São 120 meses de companhia diária, com uma fotografia diferente do Funchal, que se traduz em mais de 3.650 posts desta cidade, capital da ilha da Madeira, em Portugal.
É curioso que num ano em que se assinalam os 600 anos do primeiro desembarque português na ilha da Madeira, eu esteja, de certa forma, a contribuir, com a minha parte, para a assinalar a efeméride fruto de uma persistência que faz deste blogue único em Portugal.
Funchal Daily Photo integra, desde a primeira hora, o portal internacional City Daily Photo, onde constam as principais e as outras cidades de todo o mundo.
Para assinalar este momento, captei 10 fotografias por estes dias, cada uma ligada ao 10 e à cidade.
São 120 meses de companhia diária, com uma fotografia diferente do Funchal, que se traduz em mais de 3.650 posts desta cidade, capital da ilha da Madeira, em Portugal.
É curioso que num ano em que se assinalam os 600 anos do primeiro desembarque português na ilha da Madeira, eu esteja, de certa forma, a contribuir, com a minha parte, para a assinalar a efeméride fruto de uma persistência que faz deste blogue único em Portugal.
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Para assinalar este momento, captei 10 fotografias por estes dias, cada uma ligada ao 10 e à cidade.
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Esta estátua tem um grande valor para mim pelo que possibilitou fazer há uns anos, concretamente no dia 2 de fevereiro de 2010 (cujo resultado publiquei neste blogue no dia seguinte), quando o mar alterado batia no muro da Avenida do Mar e das Comunidades Madeirenses e o galgava para o passeio. Hoje esse cenário já não acontece devido à enorme praia artificial que foi criada. |
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O 10 também está presente nos sinais de trânsito como neste que consta de uma das entradas do centro comercial La Vie, precisamente para alertar os condutores para entrarem devagar, até porque a descida é acentuada. Nesta fotografia tive a felicidade de conciliar o que pretendia com o autocarro do Clube Sport Marítimo, que estava a contornar a rotunda quando apontei a máquina fotográfica para conseguir este enquadramento. Para quem não conhece, o Marítimo é um clube madeirense, fundado no Funchal, que tem diversas modalidades. O futebol é aquela que reúne mais adeptos. O clube foi campeão de Portugal em 1926.
Flores. A cidade do Funchal é a capital da ilha das flores. E, embora as possamos ver e comprar em muitos lugares, o mais emblemático (além das floristas junto à Sé do Funchal) é o Mercado dos Lavradores, bem perto da Zona Velha da cidade. Logo à entrada, antes de respirarmos aquela atmosfera única, somos logo recebidos por imensas flores. Depois vem o resto.
Fotografei 10 proteas numa das bancadas.
Um peso de 10 quilogramas que hoje, sobretudo na cidade do Funchal, faz parte de um legado histórico não muito distante. Para quem desconhece, estes pesos eram colocados num dos pratos para conhecer o peso do outro, ou mesmo das grandes balanças, com um espaço mais pequenos para os pesos, em comparação com com o espaço maior para maiores volumes. Este peso encontrei-o num expositor no Mercado dos Lavradores.
O Palácio de São Lourenço é um ícone da cidade. A conclusão deste empreendimento aconteceu durante o período negro em que os espanhóis mandaram em Portugal, entre finais do século XV e princípio do seguinte, com a restauração da independência em 1640 a permitir que para cá da fronteira mandassem os que cá estão.
A partir da instituição do sistema autonómico, em 1976, a zona anteriormente ocupada no Palácio pelo Governador Civil tornou-se a Residência Oficial do Representante da República para a Região Autónoma da Madeira.
Para fechar em grande, coloco aqui o meu conterrâneo Cristiano Ronaldo, o melhor jogador de futebol de todos os tempos, que nasceu no Funchal em 1985. O capitão da seleção e atleta da Juventus está precisamente aqui retratado nestas t-shirts alusivas ao jogador e às duas equipas, cada uma com um custo de 10€.
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