A arte, realmente, pode expressar-se de muitas formas, sem que aqui esteja em discussão valores das obras porque carrega muita subjetividade. Encontrei este trabalho, com muitos sapatos colados e pintados, numa parede, na Rua dos Tanoeiros, junto à Sapataria Porto.
Esta foi a minha primeira escola oficial, na Rua da Carreira. Está fechada há muito tempo. Ao lado da porta principal funciona uma loja comercial, daquelas que vendem de tudo a baixos custos
Conheci este tipo de obras de arte quando visitei um Centro de Ocupações Ocupacionais fora do Funchal. Ao ver o resultado final pensei que eram fruto de mãos habilidosas que entrelaçavam o vime. Porque, ainda por cima, estava na Camacha, o lugar onde os trabalhos de vimes mais se evidenciaram.
No entanto, depois de continuar a visita ao CAO e ver as diversas atividades dos jovens apercebi-me que aqueles vimes, afinal, eram rolos de papel feitos com jornais e revistas. Eram igualmente entrelaçados e pintados, mas a matéria-prima era bem diferente. E o resultado final não deixa ninguém indiferente, ainda por cima se soubermos que são feitos por pessoas especiais.
Estes utensílios, que podemos ver nesta fotografia, encontrei-os no Centro de Inclusão Social da Madeira, uma obra recente, de referência, que agrega estruturas dispersas anteriormente existentes na cidade do Funchal.
A fotografia apresenta uma combinação do obelisco do chafariz, projetado por Raul Lino, uma árvore em flor e parte do Museu de Arte Sacra