Esta fotografia ficou brilhante. Em primeiro lugar pela luz. E, depois, por aquele topo da montanha pintado com árvores que brilham com o sol e que, ao mesmo tempo, deixam passar a luz.
Mas o que já seria encantado ficou ainda mais enobrecido com aquela lua matinal a leste da cidade.
E, pois, é verdade, há mais a preencher esta maravilha, o avião que passa lá no alto, sobre a lua, e que deixa um rasto do seu curso...
Hoje é um dia como outro do ano, no qual, como em todos, milhares de pessoas fazem anos.
Esta obra, feita de pedras na Praia Formosa, pode evidenciar o acumular dos anos numa união que procura cimentar a vida o mais longe possível. O esqueleto está pronto, embora sempre possa ser reforçado na base para dar ainda mais consistência.
Depois é ir preenchendo com mais pedras até que o tempo não desmorone o que a nossa sede de viver procura prolongar em cada momento.
Há dias publiquei um post com a fotografia do mural idealizado e pintado em 2017 pelo artista plástico argentino, radicado na Madeira, Marcos Milewski. Era ‘A Baleia’, pintada numa das laterais do auto-silo do Campo da Barca.
Nesse mesmo ano, o artista fez outra pintura no outro lado, a que deu o nome ‘A cauda da Baleia’, e que hoje aqui publico.