Poderia ser noutro lugar como Cabo Verde, São Tomé e Príncipe ou no Brasil, pelo conjunto de palmeiras enfileiradas. Mas não é em outro lugar e sim no Funchal. São palmeiras nos jardins do Seminário Diocesano do Funchal, pertencente à igreja. Este edifício histórico da cidade era o Hotel Bela Vista, também conhecido por Jone's Hotel Bela Vista.
Chegou a ser chamado igualmente por Falkener's Private Hotel, um nome que figurava em 1885 no guia de Paul Langerhans.
Ao fundo vemos a Gare Marítima da Madeira.
O que mostro nesta fotografia não faz parte da paisagem da cidade. Resulta de atividades artísticas de escolas da Madeira. Todos os anos, os alunos criam arte e expõem no passeio central da Avenida Arriaga. Integram a Semana Regional das Artes e está na rua em junho, quando o ano letivo se aproxima de mais um final.
Há algum tempo coloquei uma fotografia onde mostrava o escritor José Saramago. Hoje mostro nesta foto que registei no mesmo dia, no passeio central da Avenida Arriaga, em primeiro plano, o madeirense Herberto Hélder, um poeta português, nascido na Madeira, considerado o maior poeta português da segunda metade do século XX (pai do jornalista Daniel Oliveira) e a escritor Agustina Bessa-Luís.
O que vê em primeiro plano, com cores mais vivas, é a ponta do Garajau, que pertence a Santa Cruz, o concelho que ladeia a cidade do Funchal a leste. No entanto o que está lá adiante, a meio da fotografia, já é a capital da ilha da Madeira, que aqui surge desde a Ponta da Cruz até a baixa da cidade e a freguesia de São Martinho, mais alta.
Mas esta fotografia ainda mostra mais. Sobre esta língua de terra que é o Funchal vemos o concelho seguinte, o de Câmara de Lobos, com o icónico Cabo Girão lá no alto.
O navio de cruzeiros Sirena acaba de deixar o Porto do Funchal e navega para leste num mar tranquilo. A fotografia foi registada na esplanada do Barreirinha Bar Café, um espaço aprazível na zona da Barreirinha, no final da Rua de Santa Maria.
No cimo deste imenso casario está o hotel Quinta das Vistas, que tem uma vista soberba para a cidade. O hotel foi inaugurado em maio de 2002 e erguido onde antes estava uma quinta, do dr. Américo Durão. Curiosamente, apesar da unidade hoteleira de 5 estrelas ter sido feito pelo grupo de João Rodrigues, acabou por ser vendida ao atual proprietário, que também se chama Américo, mas com o sobrenome Gonçalves.
Dispõe de áreas comuns espaçosas e bem decoradas, vistosos terraços panorâmicos e cerca de 12 m2 de jardins centenários, com fontes, um lago com cisnes, um pavilhão e um mini campo de golfe com 9 buracos.
Tem 71 quartos em três pisos, incluindo 3 suites júnior, 4 suítes e uma suite presidencial.