
É verdade, a cidade do Funchal tem muita construção, seja para a habitação coletiva, para o comércio ou para escritórios. Mas a verdade é que ainda existem muitas quintas como estas na Rua Nova de São João, onde se pode ver muito verde e buganvílias exuberantes.

Uma perspetiva diferente da cidade, vista de um lugar que ninguém quer visitar. A fotografia foi obtida na parte frontal do Hospital dos Marmeleiros que definha a cada dia e que dizem acelerar partidas para quem tem a infelicidade de lá ir parar.
A alegria que vemos neste dia de sol e cores encantadas contrasta com o momento que havia presenciado momentos antes da passagem para o desconhecido de uma pessoa amiga que as agruras da vida terão acelerado a viagem que ninguém quer fazer.
Seja como for, gosto deste registo de uma flor selvagem, com espinhos bem perto e com a cidade baixa lá ao fundo, onde ainda se vê o navio Lobo Marinho que regressa de mais uma viagem ao Porto Santo.

Recentemente coloquei aqui uma fotografia onde evidenciava unicamente a casa que mostro aqui à direita. Hoje apresento uma outra, moderna, que tira partido da localização privilegiada do local que referi no post anterior. A comparação entre as duas casas resulta num grande contraste em toda a linha.
Fiz esta fotografia bem cedo esta 5.ª feira. Conciliei um luar de encantar com uma noite sem nuvens e com o céu todo estrelado. O dia não tardaria a nascer enquanto no Porto do Funchal o navio de cruzeiros Mein Schiff 4, que chegara no final do dia anterior, ajudava a compor este bonito quadro da cidade do Funchal visto de leste para oeste.

A Estátua da Autonomia é uma das que mais gosto no Funchal. Localizada presentemente na Praça da Autonomia, começou por estar fora da capital da ilha, junto a uma das cabeceiras do Aeroporto da Madeira, em Santa Cruz. O seu braço quase parecia tocar nos aviões que aterravam. Ali foi colocada no dia 1 de julho de 1987, o Dia da Região Autónoma da Madeira.
Pouco tempo depois, em maio de 1990, o Governo Regional decidiu transferir esta obra-prima de Ricardo Veloza para o local onde ainda hoje se encontra. No entanto, em 2012 foi retirada para que pudessem fazer as obras nas fozes das duas ribeiras que antes chegavam ao mar separadas: a de João Gomes e a de Santa Luzia. Só voltaria à praça dois anos depois, em setembro de 2014, depois de ter estado em “retiro”, deitada, no Parque de Máquinas da Cancela.
A estátua carateriza-se por ser esculpida em bronze e placas de betão. Representa uma mulher que irrompe, simbolizando a autonomia do arquipélago arrancada a ferros.





