Depois da estátua de João Gonçalves Zarco, localizada no passeio central da Avenida Arriaga, esta, da Sissi, implantada nos jardins do hotel Pestana Casino Park, que vemos à direita, será das mais enquadradas nas objetivas dos turistas que visitam a Madeira. É uma estátua em bronze, em tamanho natural. Além da homenagem à imperatriz Elizabeth Amállia Eugénia de Áustria, pretende igualmente tornar mais conhecida a sua passagem pela Madeira, bem como perpetuar a sua lembrança.
Esta fotografia dos jardins da Quinta Palmeira, foi obtida a uma grande distância, só possível com um zoom potente. Ao longe, esta janela manuelina que se encontrava no edifício João Esmeraldo, onde se pensa que Cristóvão Colombo tenha vivido, apenas é notada conforme o sol bate.
A Quinta Palmeira situa-se acima da Rua da Levada de Santa Luzia e pertence aos herdeiros de Jimmy Welsh. Nela sobressaem os majestosos jardins de elevado interesse botânico, as árvores de grande porte, a vista soberba para a cidade, e a própria quinta madeirense.
A quinta também teve problemas com os incêndios do verão de 2016.
Os jardins da Quinta Vigia, antiga Quinta das Angústias, continuam bem cuidados. Como sempre. No entanto, com o novo Governo foram introduzidas duas alterações que considero terem sido um passo atrás.
Em primeiro lugar, passou a custar 1€. Não é pelo valor que se deixa de visitar o jardim que antes tinha entrada gratuita, mas pela decisão que trava as entradas pela obrigação de ir pagar aquele montante. E, além disso, creio que o dinheiro arrecadado talvez nem dê para alimentar as aves do jardim. Mas são decisões.
Em segundo lugar, há outra coisa pior. Antes, a entrada fazia-se seguindo sempre em frente, passando pelo acesso ao edifício onde está o presidente do Governo Regional. Agora, esta passagem está vedada ao público.
O acesso ao jardim, aos pagantes, faz-se por um caminho à esquerda da entrada na quinta, que até nem é feio. O problema está no final, num improvisado caminho em que é necessário passar de placa de cimento em placa de cimento, o que, em dias de chuva como o que estava no dia em que fiz esta fotografia, a terra quase se confunde com as placas e ficamos com os sapatos sujos. Não é um acesso digno de um espaço daqueles mesmo em dias em que não está chuva, que, felizmente, não são tão frequentes na Madeira.