árvores que pintam a bandeira do Funchal


Milhares de madeirenses e estrangeiros passam todos os dias debaixo das árvores que se perfilam ao longo das avenidas Arriaga e Zarco, na cidade do Funchal. Uma boa parte apercebe-se das cores das suas flores quando começam a florescer nesta altura do ano tal a constância das mesmas árvores e, consequentemente, da mesma cor.
Mas poucos sabem que aquelas árvores, jacarandás, de flor roxa, e tipuanas, de flor amarela, foram alinhadas com um propósito na primeira metade do século anterior, associado ao Plano de Urbanização do arquiteto Ventura Terra. O amarelo das tipuanas que pincelam a Avenida Zarco (desde o Largo da Igrejinha, até a Avenida do Mar e das Comunidades Madeirenses) cruza na estátua de João Gonçalves Zarco com o roxo dos jacarandás que se encontram no passeio central da Avenida Arriaga (desde o Largo D. Manuel I, mais conhecido por Largo da Sé, até à Rotunda do Infante).


A ideia central foi sobressair naquelas cores, nestas avenidas centrais da cidade as que constam na bandeira da capital da ilha da Madeira, concretamente o roxo, numa referência ao vinho, e o amarelo, em homenagem ao açúcar, que foi o ouro branco da ilha.
No entanto, interligar o resultado do projeto idealizado há dezenas de anos não se afigura fácil na medida em que poucos edifícios em altura permitem vislumbrar essa perspetiva. Daí, talvez se verificar um desconhecimento do que está na origem do cruzamento daqueles árvores e das suas coloridas flores.

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Paulo Camacho