Ontem falei das vistas que as viagens pelo mar proporcionam. Hoje mostro um dos barcos que tem propostas diárias para as fazer. Trata-se do Ventura do Mar, um iate construído com traça madeirense.
As viagens turísticas e as viagens particulares pelo mar a sul da cidade, e de toda a ilha, permitem ver realidades como esta onde temos os hotéis Vidamar Madeira, à esquerda, e o The Cliff Bay, com os respetivos acessos ao mar.
A igreja e o Convento de Santa Clara, estão a ser intervencionados com importantes obras de beneficiação do conjunto edificado a partir de 1492. Por isso mesmo, da varanda passei a ter uma nova companhia.
Existem fotografias que "falam" por si. Esta poderia dispensar palavras.
No entanto, posso complementar o que mostra, referindo que a ponta da chaminé que vemos em primeiro plano está no atual Jardim de Santa Luzia. Pertencia à antiga Fábrica do Torreão, que transformava cana-de-acúcar em açúcar.
Atrás da chaminé está uma das muitas pontas que interligam partes para que a Via Rápida seja uma realidade que encurta distâncias.
Mais acima, um edifício de arquitetura diferente, mostra a igreja do Livramento cuja torre parece ligar ao Hospital Dr. João de Almada, que se estende entre o imenso verde.
As flores são uma presença constante nas casas do Funchal e em toda a ilha. Umas não estão visíveis a quem passa nas ruas; outras ornamentam entradas como estas, sobre uma estrutura metálica como que a dar as boas-vindas.

O marco indicativo da
estátua de Mary Jane Wilson, situada
num lugar pouco acessível no Largo Severiano Ferraz, no Funchal. Daqui, deste sinal, e de qualquer outro ponto, mal se percebe onde está o trabalho escuktórico no meio daquela vegetação. Se olharmos bem podemos vê-la, nesta perspetiva, de lado, a "olhar" para a nossa direita.
É uma estátua
em bronze, de 2006, da autoria do escultor Ricardo Velosa.
Filha de
pais ingleses, Mary Jane Wilson nasceu na Índia, a 3 de outubro de 1840.
Depois de um
percurso de vida que a fez converter-se do anglicanismo ao catolicismo, assumiu
o nome de irmã Maria de São Francisco. Recebeu o batismo em França, em 1874.
Chegou à
Madeira com 40 anos, em maio de 1881, como enfermeira de uma doente inglesa.
A “Boa Mãe”,
como ficou conhecida, faleceu com 76 anos no convento de São Bernardino, em
Câmara de Lobos, no dia 18 de outubro de 1916, onde estava incumbida de criar
uma escola de formação e orientação vocacional para rapazes que pudessem vir a ingressar
no seminário diocesano.
O rooftop hotel Gardens, uma unidade que já se chamou Vila Ramos, Savoy Gardens, e passou a designar-se simplesmente Gardens no portfólio de Savoy Signature, que tem o Savoy Palace, igualmente no Funchal, como unidade de bandeira.