
O marco indicativo da
estátua de Mary Jane Wilson, situada
num lugar pouco acessível no Largo Severiano Ferraz, no Funchal. Daqui, deste sinal, e de qualquer outro ponto, mal se percebe onde está o trabalho escuktórico no meio daquela vegetação. Se olharmos bem podemos vê-la, nesta perspetiva, de lado, a "olhar" para a nossa direita.
É uma estátua
em bronze, de 2006, da autoria do escultor Ricardo Velosa.
Filha de
pais ingleses, Mary Jane Wilson nasceu na Índia, a 3 de outubro de 1840.
Depois de um
percurso de vida que a fez converter-se do anglicanismo ao catolicismo, assumiu
o nome de irmã Maria de São Francisco. Recebeu o batismo em França, em 1874.
Chegou à
Madeira com 40 anos, em maio de 1881, como enfermeira de uma doente inglesa.
A “Boa Mãe”,
como ficou conhecida, faleceu com 76 anos no convento de São Bernardino, em
Câmara de Lobos, no dia 18 de outubro de 1916, onde estava incumbida de criar
uma escola de formação e orientação vocacional para rapazes que pudessem vir a ingressar
no seminário diocesano.
O rooftop hotel Gardens, uma unidade que já se chamou Vila Ramos, Savoy Gardens, e passou a designar-se simplesmente Gardens no portfólio de Savoy Signature, que tem o Savoy Palace, igualmente no Funchal, como unidade de bandeira.
É curioso como estas figuras que nos fazem lembrar Marilyn Monroe (1926-1962) surgem com alguma regularidade nesta loja na Rua da Mouraria. Já uma vez tive oportunidade de partilhar uma semelhante, que bem parece a atriz, até pelo sinal junto do nariz. Nessa altura, estava sozinha na montra da Leodecor.
O Independence of The Seas é um navio que visita algumas vezes no ano a cidade do Funchal. Sempre com o tempo cronometrado, é verdade, mas enquanto está atracado a sua presença é notada, pelo menos por três razões: pela sua beleza, pelo grande movimento que os mais de quatro mil passageiros trazem às ruas da cidade, e, ultimamente, por algo menos positivo que é o fumo branco constante que sai das suas chaminés. É verdade que o navio de cruzeiros da Royal Caribbean Cruises não saiu ontem do estaleiro, mas também não é muito antigo porque foi entregue em 2008.
Parece que estamos em outro local que não no Funchal, mas é na capital da ilha da Madeira, concretamente na Rua da Levada dos Piornais, não muito afastada do Estádio do Marítimo. E digo isto apenas pelo contexto global da arquitetura urbana da cidade.
As casas ao nível da estrada, embora, devido à caraterística do terreno, as construções desenvolvem-se para baixo.
Não tem muito tempo que fotografei mais ou menos com este enquadramento o edifício ainda com as letras 'Bordados Cruzeiro do Sul'. Algum tempo depois li na imprensa que tinham sido retiradas as letras do prédio, na Rua 5 de Outubro, perto do Bazar do Povo.
Voltei a fazer um novo registo. É verdade que as letras já lá não estão, mas o nome persiste. Teima em manter-se vivo.
Uma localidade muito pitoresca da ilha da Madeira, com o seu lagar, as uvas prontas para serem pisadas, a latada, a casa de madeira, o triciclo de madeira, o viveiro para animais, com muita vegetação a pincelar e as montanhas verdes lá ao fundo. Pois, tudo isto é verdade, com duas exceções, a começar pelo fundo que é uma fantástica fotografia, e depois por ser uma montagem de todo um ambiente fictício no Largo da Restauração para mais um grande evento na cidade do Funchal.
Este será o cenário mais bem conseguido que vi naquele espaço.
A fotografia desperta para realidades que fazem parte do quotidiano mas nem sempre são assimiladas por todos. Este será um exemplo concreto que registei na Avenida Zarco, onde se podem ver, em primeiro plano, as fotos das varandas do edifício do Governo Regional, e, num plano secundário, a conhecida varanda do Golden Gate.








