O espetáculo piromusical do Festival do Atlântico contou ontem com a participação do México. Este é um dos quadros que o fogo-de-artifício proporcionou ao longo da longo da noite onde se fez sentir algum vento, que se nota na fotografia.
Enchente hoje no Largo da Restauração e passeio central da Avenida Arriaga, neste dia especial no Campeonato do Mundo de Futebol, que decorre na Rússia. Portugal jogou contra o vizinho do norte de África, Marrocos. Um golo cedo do madeirense e funchalense Cristiano Ronaldo fazia adivinhar uma vitória fácil. No entanto, foi um sufoco até o apito final do árbitro, que, ainda por cima deu 5 minutos de desconto, com a equipa africana a dar um baile de bola. Valeu o resultado de 1-0 favorável a Portugal, que passa a ter 4 pontos na prova.
Ontem foi o 2.º dia do espetáculo piromusical do Festival do Atlântico 2018, com o fogo-de-artifício lançado pela surpreendente África do Sul.
A Rua das Pretas tem um nome que ofusca o encanto que consegue oferecer a quem passa através dos inúmeros edifícios antigos, muitos fechados com a sua história, sem vida. Outros renasceram com outra alma mas mantiveram o corpo que os molda há décadas. A rua mantém a traça desde 1560.
E, depois, lá no topo da rua, temos a igreja de São Pedro, que aqui podemos ver ao centro da fotografia.
E porque escrevo que a rua tem um nome que não a prestigia? Pois, uma das leituras que reúne mais consensos em relação à origem do nome é que ali, naquelas magníficas casas, viviam famílias abastadas que tinham ao ser serviço empregadas negras. Enfim...
Esta fotografia ficou brilhante. Em primeiro lugar pela luz. E, depois, por aquele topo da montanha pintado com árvores que brilham com o sol e que, ao mesmo tempo, deixam passar a luz.
Mas o que já seria encantado ficou ainda mais enobrecido com aquela lua matinal a leste da cidade.
E, pois, é verdade, há mais a preencher esta maravilha, o avião que passa lá no alto, sobre a lua, e que deixa um rasto do seu curso...
Hoje é um dia como outro do ano, no qual, como em todos, milhares de pessoas fazem anos.
Esta obra, feita de pedras na Praia Formosa, pode evidenciar o acumular dos anos numa união que procura cimentar a vida o mais longe possível. O esqueleto está pronto, embora sempre possa ser reforçado na base para dar ainda mais consistência.
Depois é ir preenchendo com mais pedras até que o tempo não desmorone o que a nossa sede de viver procura prolongar em cada momento.