A fotografia é o resultado de um momento que, no meu caso, nunca é programado. De uma oferta global existem particularidades que se relevam, muitas vezes, sem explicação. Neste caso concreto, uma chaminé velha admito que não despertará muitos registos fotográficos. No entanto, a mim foi quase como um estalar de dedos, um assobio manhoso, a dizer-me que estava ali, o que, enquadrado com o verde acabou por compor uma fotografia que gosto. Mas gosto da chaminé naquele estado, com lichens no topo.
Sem particularizar onde a registei, posso referir que foi captada perto do miradouro de São Roque, embora não propriamente para o lado privilegiado daquele lugar "virado" para o centro da cidade do Funchal.
Um anoitecer diferente visto a partir de Santa Maria Maior, um pouco acima da Barreirinha.
A fotografia, captada por telemóvel, mostra, em primeiro plano, a igreja do Socorro, e, lá ao fundo a bonita luz que anuncia a transição do dia para a noite.
Mas a razão de ter registado esta fotografia é o ponto mais branco que se pode ver quase com o azul atrás, que é a lua. No entanto, por mais versátil que seja o smartphone, pelo menos o que uso (que já faz registos de espantar), existem detalhes que estas câmaras maravilhas ainda não conseguem captar.
Há muito que esta árvore (ou no plural porque não sei bem se é mais que uma) se encontra nos jardins do Colégio dos Jesuítas, na Rua do Castanheiro. Além dos anos apresenta formas peculiares que aqui, conjugado com o verde que a rodeia acaba por sobressair esta obra de arte moldada pela natureza.
Arte na rua. É isso mesmo que encontrei no bairro da Nazaré, ao descer as escadas desde a Rua do Brasil em direção aos campos desportivos. Interessante.