Milhares de madeirenses e estrangeiros passam todos os dias debaixo das árvores que se perfilam ao longo das avenidas Arriaga e Zarco, na cidade do Funchal. Uma boa parte apercebe-se das cores das suas flores quando começam a florescer nesta altura do ano tal a constância das mesmas árvores e, consequentemente, da mesma cor.
Mas poucos sabem que aquelas árvores, jacarandás, de flor roxa, e tipuanas, de flor amarela, foram alinhadas com um propósito na primeira metade do século anterior, associado ao Plano de Urbanização do arquiteto Ventura Terra. O amarelo das tipuanas que pincelam a Avenida Zarco (desde o Largo da Igrejinha, até a Avenida do Mar e das Comunidades Madeirenses) cruza na estátua de João Gonçalves Zarco com o roxo dos jacarandás que se encontram no passeio central da Avenida Arriaga (desde o Largo D. Manuel I, mais conhecido por Largo da Sé, até à Rotunda do Infante).
A ideia central foi sobressair naquelas cores, nestas avenidas centrais da cidade as que constam na bandeira da capital da ilha da Madeira, concretamente o roxo, numa referência ao vinho, e o amarelo, em homenagem ao açúcar, que foi o ouro branco da ilha.
No entanto, interligar o resultado do projeto idealizado há dezenas de anos não se afigura fácil na medida em que poucos edifícios em altura permitem vislumbrar essa perspetiva. Daí, talvez se verificar um desconhecimento do que está na origem do cruzamento daqueles árvores e das suas coloridas flores.
Olhei para este lugar e imaginei a vida ou as vidas que já olharam por aquelas janelas. Imaginei igualmente as horas de trabalho que homens talentosos dedicaram a erguer aquela casa na zona velha da cidade.
Tudo se esfumou e a vida humana deu lugar à vegetal que parece brotar daquelas janelas com aquele imenso verde que contrasta com o amarelo da casa.
Uma fotografia com várias bandeiras. Além da madeirense, que está no porto, o navio de cruzeiros Oriana evidencia, ou ilustra, duas outras, a do Reino Unino, na proa, e da P&O, no topo da frente do paquete.
Curiosamente, a bandeira da Região Autónoma da Madeira em lugar da cruz vermelha, devido à oscilação do vento, parece mostrar duas letras: P e L.
A Praia Formosa é um núcleo único na ilha da Madeira. Tem conseguido manter a sua traça ao longo dos anos sem que a intervenção que desfigurou outros espaços da ilha tenha ali chegado. Em grande parte porque a maioria dos terrenos estão nas mãos de privados. E se é verdade que não fazem nada nos seus terrenos também não é menos verdade que não estragam nem deixam que o façam.
Este mural foi idealizado e pintado em 2017 pelo artista plástico argentino, radicado na Madeira, Marcos Milewski. Fica numa das laterais do auto-silo do Campo da Barca e constitui uma obra de arte de grande dimensão. Chama-se ‘A Baleia’.
Posteriormente, o artista fez outra pintura no outro lado, a que deu o nome ‘A cauda da Baleia’.
Esta fotografia mostra o Porto do Funchal e a sua capacidade acolhedora, e igualmente três navios. Em primeiro plano, o Alexander von Humboldt II, um veleiro elegante, visita regular da Madeira. À sua proa vemos parte do navio de cruzeiros AIDAblu, um repetente nas escalas de inverno nesta zona do Atlântico. E, lá na frente, o novo MSC Seaside, que fez a sua estreia na Madeira mas que não tem agendada mais nenhuma passagem pela ilha. Navega pelas Caraíbas.
Interessante zoom para a parte posterior do navio de cruzeiros Costa Favolosa numa das suas saídas do Porto do Funchal. Além de alguns turistas que, descansadamente, contemplam a cidade que visitaram a partir das suas cabines na popa e no lado esquerdo (bombordo), outros aproveitam as áreas públicas daqueles quatros decks para o fazerem.