O Independence of The Seas é um navio que visita algumas vezes no ano a cidade do Funchal. Sempre com o tempo cronometrado, é verdade, mas enquanto está atracado a sua presença é notada, pelo menos por três razões: pela sua beleza, pelo grande movimento que os mais de quatro mil passageiros trazem às ruas da cidade, e, ultimamente, por algo menos positivo que é o fumo branco constante que sai das suas chaminés. É verdade que o navio de cruzeiros da Royal Caribbean Cruises não saiu ontem do estaleiro, mas também não é muito antigo porque foi entregue em 2008.
Interessante registo de dois navios de cruzeiro que se cruzam no Porto Funchal. Atracado, o imponente Independence of the Seas, que, quando foi lançado em 2008 era o maior navio de cruzeiros do mundo, a par dos gémeos Freedom of the Seas (2006) e Liberty of the Seas (2007). Hoje estão quase a fugir da lista do top 10 dos maiores do mundo.
No plano intermédio entre o navio da Royal Caribbean e o casario da cidade, vemos um paquete com muita história. É o resistente da Portucasle Cruises, mas que está fretado pela Cruise & Martime Voyages. Era o Azores antes de ser fretado.
Este navio tem a particularidade de estar no Registo Internacional de Navios da Madeira, pelo que tem bandeira portuguesa na popa e escrito o nome Madeira, sob o nome Astoria, igualmente na parte posterior do navio.
Além disso, no seu longo currículo, este paquete lançado em 1948 tem a particularidade de, em 1965, com o nome de Stockholm, perante um grande nevoeiro em Nova Iorque, ter colidido com o navio Andrea Doria, resultando no afundamento deste último.
Cruise ships are betting increasingly diversified access for passengers. In the Independence of the Seas, the company has created conditions for them to surf the bow of the ship, with the wind to the face and nothing else ahead unless the sea.
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Os navios de cruzeiro apostam cada vez no acesso diversificado dos passageiros. No Independence of the Seas, a companhia criou condições para que possam navegar na proa do navio, com o vento a dar na cara e sem mais nada à frente a não ser o mar.