só restam paredes e recordações doces da Felisberta



A enorme faixa esconde e disfarça as ruínas do edifício que outrora teve uma das mais emblemáticas confeitarias da cidade do Funchal, a Felisberta. O incêndio do verão de 2016 destruiu o pouco que restava e que poderia ligar ao tempo em deliciava todos que lá iam com os bolos existente de fazer crescer água na boca.
Durante muitos e muitos anos a confeitaria que tinha o emblemático armário ao centro onde se podia levantar a tampa e retirar os bolos foi-se degradando. E, nesse período, ninguém lhe restituiu a alma. Até houve quem idealizasse para aquele espaço outra utilização que cortava radicalmente a ligação histórica. Felizmente não foi em em frente numa terra em que se atropela a história sem ressentimentos.
Hoje, do antigo edifício só sobram as paredes. A que vemos aqui e outras interiores que definiam espaços. Daí que mesmo que alguém procure um encontro com o passado as ligações serão muito, muito ténues. De qualquer forma, seria interessante voltar a ter a Felisberta em toda aquela extensão porque uma metade, tanto quanto me recordo, tinha uma utilização diferente. Aliás, ainda se pode ver, apesar da destruição, a separação na parede frontal do edifício com entrada na Rua das Pretas.

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Paulo Camacho